domingo, 25 de novembro de 2007

Malditos Pseudointelectuais Religiosos


Humildemente peço-lhes perdão pelo meu indiscutível desleixo para como esse blog nesses últimos meses. Bom, venho a escrever para você algo quem vem incomodando minha pobre pessoa, os caretões aspirante de santo. Com seu pseudo-intelecto, camisa para dentro da calça em pleno almoço de domingo, um papo mais atravessado sobre assuntos profissionais restrito apenas ao seu ambiente de trabalho e nos crucificam ao ouvir nós (pobres mortais) soltamos algum palavrão ou expressão de baixo calão. Pergunto-me o motivo que leva essas pessoas a terem esse comportamento hipócrita. Seria a necessidade de passar por cordeiro nessa sociedade imunda?! Porque por a mão no fogo por esses seres de intelecto que transcende o conhecimento humano é completamente arriscado. São geralmente (eu disse GERALMENTE, caso sentir-se ofendido, você é um pseudo-intelectual) são trabalhadores da área de informática ou que trabalha em áreas que ninguém sabe ao certo sua função em uma empresa que ninguém sabe o que fazem, ou seja, essa pessoa pode não passar de um mísero técnico de coleta de excremento alienígena. Esses mutantes também têm um vasto conhecimento (que eu particularmente acredito não servir para absolutamente nada) sobre cultura japonesa, incluindo seus animes, mangás, hentai, yakisoba e o fetiche por Cavaleiros do Zodíaco e o Séiya de Pégaso. Não os culpo por terem um péssimo gosto, mas o que eu não consigo entender de onde vem tanto interesse uma vez que somos todos cidadãos brasileiros latino-americano. Outra “qualidade” que essas pessoas tem que eu em especial acho um belo de um saco, tornando-as os seres mais repugnantes sobre esse planeta; é a caretice que muitos deles tem, principalmente os “cristãos”, ta certo que drogas não são legais mesmo e sexo deve ser feito após o casamento sem promiscuidades (sou straight edge cristão), mas não consigo entender é a religiosidade desses seres sem cérebro embutido, pau-mandado de pastores. Ah, vão pra puta que pariu (perdão pelo palavrão)! Bando de religioso emocionalista, vão aprender a ser cristão de verdade, sem lagrimas de crocodilo e parem de serem pop-star dentro de igrejas exibindo sua prosperidade adquirida através de seu misteriosos trabalho. Sou um mendigo, não tenho teto para morar e sou mais inteligente e mais cristão que muito de você.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Como salvar o mundo com uma frase

Hoje, algo dentro de mim trouxe a tona ao meu subconsciente uma frase que pode salvar o mundo. Era algo parecido como “Amarás a teu próximo como a ti mesmo”. É eu sei, parece loucura, ou ate mesmo fácil, mas pare e reflita, qual é o principal motivo de guerra? Eu vós respondo, discórdia, ganância, ódio e outras variáveis que fogem da harmonia que move o universo. Agora pense, imagine se o Bush simplesmente falasse ao Jalal Talabani, “eu te amo”, qual seria o resultado?! Armadilha do Bush? Bem capaz porque ele é um porco capitalista, mas enfim, meu conselho é simples, ame, ame a todos, não só sua namorada e seus pais, mas tente ao menos amar a quem te fez mal, ou ate ame a quem você fez mal, ninguém é perfeito debaixo do céu. Ame, ame incondicionalmente, é eu sei, amar Calheiros, Lula e outros personagens do conto do operário vai ser difícil, mas como já havia dito, ame a quem te fez mal. Você não tem nenhum inimigo biologicamente vivo sobre a parte seca do planeta, portanto, ame a teu próximo como a ti mesmo, mesmo que seja difícil, mas volte e pense no que eu disse anteriormente, imagine se os países mais ricos apenas dissessem que amam os países pobres e que qualquer dívida, desavença ou discórdia seja perdoado e seja lançada no mar do esquecimento, não acho isso uma missão impossível, basta usar uma frase. Eu te amo.

Portanto, falou caro leito, e saiba que esse humilde mendigo te ama.

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Estado nostálgico e crítico

Saudações mendigáveis a todos vocês que gastam da areia de vossas ampulhetas para ler o que vos escrevo. Primeiramente gostaria de pedir perdão pelo atrazo em atualizar esse blog, mas tenho uma boa réplica a suas críticas, eu estava em uma tentativa d cruzar o Pacífico e ir para o Novo Mundo, popularmente conhecido como Ocêania, se você ainda não sacou aonde fica isso, la é o lar dos simpáticos e sautitantes Macropus rufus, ou popularmente conhecido como Canguru. Mas minha tentativa não teve exito após ter passado 5 dias em um container em Vina del Mar – Chile os homens fardados me pegaram e me impediram de seguir a odisséia de tentar sair da América Latina para aprender com novos muros e vitrines da calorosa Austrália. Bom, mas chega de lamentar a minha falha cometida e descoberta por militares chilenos.
Agora me deparo com uma grandes nostalgia, nostalgia do tempo em que podia dormir na porta do forum da cidade do interior de Minas Gerais, Paracatu. Cidade aonde poderia dormir em cavernas e beiradas de rios, mas interior tem sempre algo que prende o raciocínio humano ao passado, essa cidade mesmo, tem um riquíssimo valor histórico, porém o intelecto histórico também paira sobre a area urbana desses município, e pensado nessa variável é de se pensar em ficar em uma cidade assim, um vez que as pessoas poderiam se assustar com um mendigo que conheçe boa parte da América Latina e humildemente falando, conheçe música de Deep Purple, passando por Motörhead e chegando em Blue Man Group e cinema de Hitchcock passando por Tarantino e Kubrick e chegando a Eastwood. Falando em cinema, nosso próximo assunto será grandes obras do cinema, tais como Scarface, The Godfather, Pulp Fiction e entre outras que qualquer pessoas acima dos 18 anos deveria assistir.
Gostaria de viver tranquilamente em um sítio no sul de Minas, como tenho muito a aprender ainda vou continuar seguindo a passos largos para o desconhecido para os olhos adestrados pela rede aberta de televisão aonde é pregado o adultério, sexo, promiscuidade, ira, sedução e outras variáveis que contradizem os conceitos de uma ordem mais que rege o universo... PARA BOM INTENTEDEDOR, MEIA PALAVRA BASTA!!!!
hasta la vista hermanos

terça-feira, 12 de junho de 2007

PAN que Pariu!!!!

Sem mais demoras, venho ejacular minha indignação para com os Jogos Pan-Americanos sediado na cidade do Rio de Janeiro durante o mês de Julho.
Minha maior indignação é pelo fato que essa pátria seja tão mal regida por completos porcos, e pior ainda, os seres bióticos “racionais” com massa encefálica insignificante e polegar opositor ainda jogam diamantes e elegem tais assassinos da moral e respeito da população.
O fato é, esses ditos Jogos Pan-Americanos é uma pura utopia que tem como função engolir o salário do padeiro. Não existe e mínima lógica um evento ter um custo de R$ 5 BILHÕES!!!! Isso mesmo, BILHÕES, ou seja, 1.000 vezes 1.000.000, caso vossa pessoa não tenha ainda proporção dessa monstruosidade, é como se você ganhasse mil vezes no Jogo do Milhão com nosso digníssimo Silvio Santos, e, mais a grandeza de multiplicar esse algarismo por 5. Isso mesmo, eu também deixei sair palavras de baixo calão depois de ser informado disso.
Bom, agora eu não vejo ninguém querendo contas desse orçamento (que me deixa puto). Ninguém se interessa? Ah, já sei, é porque vocês querem ver o Galvão Bueno gritar “Giba neles!”. Mas quero ver se você vai gostar de ouvir que não há vagas nos hospital público quando você estiver enfermo! Pois é, sua consulta ta lá na gaveta do quarto de alguma delegação esportiva de algum país qualquer em forma de uma cueca de seda.
Mas, como eu sou só um pobre mendigo que não paga impostos, não tenho nada haver com isso. Mas você paga, então, AZAR SEU!!!!

domingo, 13 de maio de 2007

Irônico heim

Não pude deixar de perceber uma cena estrogonoficamente hilária. Uma moça recepcionista de uma fábrica de biscoitos que eu vou exercer meu dever de mendigo e não pude deixa de perceber o broche na blusa da senhorita com os dizeres: "Perdi 25Kg em um mês, pergunte-me como!" Acho que você tem intelecto suficiente para se embriagarem com essa frase sem mais explicações!

quarta-feira, 2 de maio de 2007

V for Vendetta

Salve salve população, quero apenas difundir algo que todo ser deveria ter coragem para contagiar o meio em que vive, assim fez "V", mas conhecido como "V de Vingança" ou "V for Vendetta", que é extremamente carismático e habilidoso na arte do combate e da destruição. Ao convocar seus compatriotas a se rebelar contra a tirania e a opressão do governo inglês, V provoca uma verdadeira revolução.

Assim disse V:
"Na sua frente, um humilde Veterano do Vaudeville, arremessado Vicariamente ao mesmo tempo como Vítima e Vilão pelas Vicissitudes do destino. Essa face, não uma mera aparência de Vaidade é o Vestígio da Vox populi agora Vaga, desaparecida, uma Vez que a Voz Vital da Verosimilitude que era Venerada, acha-se Vilipendiada. Entretanto, essa corajosa Visitação de uma opressão de eras passadas está reViVida e será conquistada por esse Venal, Virulento canalha Vanguardista deformado autotestemunho de Violentos Vícios e Violações Vorazes da Vontade. O único Veredito é Vingança, a Vendetta, contra aquilo que suprimiu a Vontade, não em Vão, porque o Valor e a Veracidade de algo semelhante, um dia será reiVindicado pelos Vigilantes e Virtuosos. Realmente, este Vichyssoise da Verbosidade é extremamente loquaz diante de uma introdução, e assim é uma grande honra conhece-la, pode me chamar “V”."

Amém

quinta-feira, 26 de abril de 2007

Êxodo

Oh vida boa e tranqüila que os habitantes de humildes cidades do interior dessa nossa pátria amadas pelo povo, mas suja nas mãos de unhas feitas e nobres, seguidas de um relógio de ouro branco, um terno italiano, um perfume escocês e um porta óculos com dizeres intermináveis dizeres internos “se eleito for...”. Enfim, morar em determinadas latitudes não muito exploradas é uma completa renovação psicológica, onde não há trânsito frenético, seqüestro-relâmpago, vendedor em semáforo (nada contra eles, pelo contrário, eles estão na mesma exclusão de distribuição de renda nesse país.). O bacana e interessante que ate eu, um mísero mendigo cujo único patrimônio é a roupa do corpo sou bem tratado nessas cidades. Gente humilde e despreocupada com o amanhã.
Taí, gostei, to de mudança, destino?! Ah! Qualquer cidade com menos de 85 mil habitantes. Chega de tumulto e discriminação pela sujeita sobre minha epiderme.
Nessas horas tenho pena do meu amigo Thiago, morando somente com seu computador, tênis e seu violão no coração de Goiânia. Cidade grande o bicho pega barão!!! Pelo menos o jovem cristão está indo bem na sua faculdade.
Ate mais meu Brasil-baronil

sexta-feira, 23 de março de 2007

Comer, comer, comer é o melhor pra poder crescer

Antes de qualquer coisa quero humildemente pedir desculpas pela demora em postar algo novo, mas é que o bacana cara que divulga minhas idéias nostálgicas está muito ocupado ultimamente com trabalhos da faculdade, pobre Thiago.
Bom, o que iremos falar hoje?! Política? Amor? Música? Viagens? Não jovens mentes ansiosas, o assunto de hoje é... é... é... Gastronomia, isso mesmo, você leu muito bem, vamos falar sobre o que nos move e nos da energia para sobreviver às 24 horas de convívio com a Mãe-Terra. Percebi como o Thiago sobre logo quando mudou-se para a capital de Goiás, anemia e má alimentação cercava esse jovem estudando de design logo aqui chegando, macarrão instantâneo era seu aperitivo mais consistente depois das dúzias de doces causadores de cáries e água mineral que havia em sua geladeira humilde no fundo dos seus 15 metros quadrados em que mora somente com seu violão, roupas amarrotadas e uma TV com péssimo sinal - meu Deus, como esse menino sofre -. Enfim, eu que sou mendigo sei muito bem o que devo e o que não devo comer, não me venha com pasteis requentados de feiras populares, não quero morrer com as artérias entupidas, prefiro os fundos de um sacolão de verduras. Parte meu coração ver crianças com peso de um tamanduá, cheirando á batatas mutantes de fast-foods espalhados pela cidade hipnotizando nossas pobres crianças. Meu recado é apenas um simples apelo a todos os corações jovens e com saúde verdadeira, ouçam o que suas mamães dizem, espinafre faz ficar forte sim, McDonalds mata, tomate é excelente para saúde, Pit Dog mata; enfim geração, comam bem ou morram!

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2007

Lembranças da Patagônia


Bons tempos aqueles, caboclo novo com olhos famintos por muros grafitados, andava na companhia do meu Kenner 3 números a menos com o calcanhar no chão. Em meados de 87 estava eu sozinho caminhando pelos frios pampas gaúchos sem rumo quando decidir sair da pátria que me pariu pela primeira vez. E ali me encontrava cruzando a divisa entre o Brasil e o Uruguai, chegando a capital do Mercosul, Montevidéu, conheci uma jovem Argentina apaixonada por arte que estava no país para ver um solo artístico de um ator famoso local no Teatro Solís, e também para ver novas paisagens como o pôr-do-sol no alto do Cerro onde há um antigo forte espanhol. Ela era deslumbrante com seu estilo filha-do-Woodstock, trocamos várias idéias de como poderíamos aprender coisas novas sem a oportunidade de freqüentar uma escola. Após muita uma noite regada a muita erva-mate em um barzinho ate simpático, ela me convidou para conhecer as paisagens argentinas, sem exitar topei.
Lá estava eu e riponga argentina rumo ao extremo sul do continente, isso mesmo, extremo sul, acertou quem pensou em Antes Patagônicos. Ah a Patagônia, o lugar mais belo que eu vi na minha curta vida ate então, com seu frio místico e encantador fiquei sem palavras quando lá cheguei. Fui em vários lugares como o El Calafate que é uma cidade aos pés do Lago Argentino e é a porta de entrada para o mundo das geleiras, outro lugar que não posso deixar em branco é o Termas de Puyuhuapi com suas florestas frias e fontes térmicas onde pude enfim conhecer o tal “banho de água quente”. E foi no Estreito de Magalhães que separa a Patagônia da Terra do Fogo que a woodstockiana argentina me beijou, foi a primeira vez que eu fiz isso, fiquei completamente atordoado, não sabia como reagir, então apenas deixei ela me orientar. Ficamos só no beijo, além do que eu não estava preparado para nada mais forte, e ali ficamos juntos com uma energia indescritível que durou 4 dias ate o meu retorno para minha pátria.
Bons tempos aqueles!

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007

Se EMO é Punk, Xuxa é Death Metal


Caros amigos leitores, agradeço desde já a consideração que vocês têm em ler simples desabafos de um mísero mendigo que não tem aonde ser decomposto. Muito obrigado mesmo.
Bom, vamos ao assunto. Não sei se vocês já perceberam o quanto cresce o movimento urbano emo. Pseudônimo de emotional-core e seus adeptos se reproduzem em uma maneira sobrenatural e ainda são bruscamente notados no meio da civilização, com suas franjas alaranjadas, lápis em volta dos olhos, piercing por toda à parte do corpo, anéis e pulseira arrebitadas e uma camiseta do Simple Plan, Evanescence ou Blink 182. Agora eu vos pergunto? Aonde esses seres de atitude hermafrodita acharam tanta rebeldia escutando Green Day e seus sucessores de unhas pintadas para seguirem seus passos de se destacarem? Isso se ao menos sabem inglês para saber o que essas bandas dizem em suas músicas. Mas o pior é que esse movimento invadiu o nosso subdesenvolvido país com bandinhas com B5, CPM 22 e outras bandinhas que ligam uma guitarra com distorção e tocam uma música à 150bpm e se dizem que é rock. Meu amigo, o buraco é muito mais em baixo, pra começar no próprio rótulo: "emo é punk com letras emocionais", assim dizem os emos que protege sua geração. Emos, aprendam, Punk, o que menos importa é a distorção na guitarra e a levada fubá da bateria, punk ta na letra, rica em protestos e críticas, ou você ouviu o Joe Ramone cantando Yellow Submarine com guitarras furiosas? Ouçam o que eu digo geração 90, rock ta na energia da música, thrash metal se chama thrash metal porque suas músicas são pesadas e suja que ate lembram lixo, grunge se chama grunge porque ao escutar a palavra grunge a primeira coisa que vem a cabeça é antimodismo e os malditos emos se chamam emos porque ao ver um rapaz com a descrição do início da postagem choram ao ouvir Nx Zero porque tem letras mais românticas que Bruno & Marrone.
Como já dizia nosso dinossauro do rock e pedagogo musical Adriano Falabela, líder do quadro Enciclopédia do Rock no programa Alto Falante da TV Cultura: "O verdadeiro rock está no sub mundo da mídia!". Hoje é muito difícil encontrar uma banda que faz rock consciente que ta fazendo rock e que ainda por cima são conscientes que não estão falando merda. Veja o exemplo do disto na extinta Rage Against The Machine com seu vocalista Zack de la Rocha que espalhou mensagens de liberdade, de justiça e de denúncia. Criticando desde o Apartheid sul-africano e o militarismo em seu país, ao etnocídio dos nativos da América. O guitarrista Tom Morello como já bastava ser o melhor guitarrista que surgiu nos últimos 10 anos, nada mais é que formado em Sociologia em nada mais nada menos que em Havard. Outro fator (que eu particularmente considero mais importante) é a energia da música, quem nunca balançou a cabeça ao escutar o riff de Smoke on The Water ou Paranoid? E eu ainda vos pergunto, que vontade de sair pulando que nem um doido você sente ao escutar algo como Não sei viver sem ter você?!
Francamente, se Emo é Punk... Xuxa é Death Metal
Bye bye brothers and sisters!

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

Movimento Aniquilação Biológica - Parte I


Não sei quanto a vocês, mas eu to com calor, muito calor mesmo. Recentemente fui obrigado a tomar um banho em um dos lagos do parque Ibirapuera, não sei quem estava mais imundo, eu, ou o lago. Enfim, logo ao sair daquele banho sub humano eu vi o porque daquele ar escaldante, era carro, ônibus, caminhões e motos para todos os cantos. Fiquei indignado quando vi uma pobre senhora ligeiramente gorda que tentava atravessar a avenida, uma verdadeira odisséia, carros passando tão perto da senhora que em várias vezes eu sentia ate uma angustia no coração caso eu assistisse àquela senhora voar completamente desengonçada em direção ao vidro do carro. Agora me digam, pra que isso tudo? Pra que tanto carro? Há 50 anos atrás vivíamos em harmonia usando a nossas próprias pernas que a natureza nos deu, bicicleta e veículos de tração animal, sem contar com a consciência limpa por não estar aumentando um buraco na camada de ozônio que e a única coisa que lhes protege da radiação solar, e também não precisar se tornar um dependente de uma multinacional especializada em extração de petróleo. Ah o petróleo, motivo de guerra, desordem, ambição e sede por dinheiro.
Mas quem sou eu? Que poder tem um pobre mendigo de origem desconhecida tem para falar, opinar e sugerir alguma coisa? Pois bem, eu vivo na mesma estratosfera que todos vocês, respiro o mesmo ar que vocês e ainda sofro com o calor hiper-tropical. Seria tão fácil e saudável se voltarmos a andar usando nossas próprias pernas, ou usá-las em forma de exercício aeróbico para chegarmos ao nosso respectivo destino. Seria mais saudável abominar os cancerígenos sanduíches de Fast-Food. Gente, eu assistir em uma vitrine do Wal Mark em Goiânia o documentário Super Size Me, fiquei completamente assustado com aquilo. Para quem não sabe o Super Size Me é um documentário onde um cara com um bigode horrível, mas de saúde perfeita se propõe a passar 30 dias se alimentando de produtos do McDonalds, o cara simplesmente deforma, e o documentário termina com o cardiologista do cara dizendo a ele que se ele não parar com essa aventura em busca do desconhecido ele iria acabar com as canelas esticadas dentro do paletó de madeira.
Não queria falar mal, mas é impossível. É tudo culpa dos malditos Anglo-Saxônicos por nos matar aos poucos com seus Fast-Food com batatas mutante de 5Kg, nos matam nos fazendo respirar seu monóxido de carbono que sai dos seus malditos utilitários esportivos queimando 7Km/L. Eles nem sequer tem a humildade e raciocínio de assinar o Protocolo de Kyoto.
E pra mim basta, fiquei furioso e não tenho mais a mínima condição psicológica e financeira de continuar com essa difusão de idéia.
Deus salve a América Latina!

sábado, 3 de fevereiro de 2007

Depressão, paixão, política e Coldplay

Mendigos também amam. Após assistir uma luta de boxe na vitrine de uma multinacional na Cidade do México em uma tentativa de explorar a América Latina como fez Hernesto "Che" Guevara de la Serna eu fiquei basbacado com uma linda mulher escandinava. Adrienly, loira, ombros largos, seios fartos, cintura fina e uma mão pesadíssima que derrubou sua adversária no 2º round com uma seqüência absurda constituída jab, jab, direto, cruzado, uper. Ao ver tamanha beleza eu fiquei imóvel, nada mais importava para mim naquele momento. Adrienly foi mais que uma vencedora de uma luta de boxe, ela vendeu a rigidez do meu coração amargurado e solitário.
Mais tarde estava eu sozinho com meu jornal e com apenas a lembrança daqueles braços fortes de uma escandinava loira, ao mesmo tempo em que eu contemplava aquelas imagens na minha memória eu viajava ao som de The Scientist do Coldplay que vinha em minha mente, uma música tão linda quão Adrenly.
Gosto do Coldplay não pelo fato de ser uma banda com músicas bonitinhas e depressivas, gosto porque eles fazem algo verdadeiramente sincero em suas músicas (falaremos disso mais tarde) e em suas atitudes, a favor da Make Trade Fair, uma campanha a favor da igualdade no comércio entre países de primeiro mundo e países em subdesenvolvimento, o Cris Marin (vocalista) desenha o símbolo da campanha em sua mãe esquerda todo show para ajudar na divulgação da campanha, que seria excelente se chegasse ate aos nossos países latino-americanos que vivem mergulhado em dívida externa e preconceito de todo o resto da biosfera. Coldplay também vem advogado pela Anistia Internacional que tem como propósito promover os direitos humanos.
Assim foi minha noite na Cidade do México, apaixonado, desmotivado ao som de Coldplay.

P.S.: Coldplay é uma banda rica e famosa que poderia gastar seu dinheiro, tempo e dedicação em coisas banais a fim de alimentar seus egos. Mas não minha gente, eles pensam em um propósito, um propósito de ajudar ao próximo. Assim faz Coldplay, assim como fez Guevara, Gandhi, Luther King, D'Arc... Ai eu vós pergunto, quem é você e o que você tem feito algo para ajudar o mundo?

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007

13 de abril de algum momento do passado

Só sei que nada sei, assim disse Sócrates em seu ápice de explosão filosófica em Atenas na Grécia. Assim como esse âncora da filosofia eu vós digo que também sei que nada sei. Uma das poucas memórias que tenho de mamãe é ela sempre me presenteando com um chinelo nos meados de Abril, ano após ano, ate que o dia que eu me encontrei sem ela e desde então eu sigo meus passo dia após dia auto-comemorando minha sobrevivência, aprendendo com os outdoors , muros grafitados e vitrines com televisores (mas não assisto a Globo, mas tarde a gente conversa sobre isso).
Muito prazer, José Ninguém Silva e Silva, ao seu dispor.