quarta-feira, 9 de julho de 2008

Questionamento #02

Porque os acontecimentos têm tanta importância em nossas vidas? Porque um determinado espaço de tempo tem o papel tão importante? Só porque desse determinado espaço de tempo seres humanos são exaltados? Porque exaltamos com pessoas num determinado espaço de tempo? Porque as pessoas se exaltam? Há quem vá mais longe, há quem consiga sair do atual estado de espírito, chegando ate a ver o que ocorre nesse determinado espaço de tempo aos olhos de terceiro, em câmera lenta, com trilha sonora e todos os apetrechos cinematográficos. Há quem chega ao seu nirvana. Mas por quê? Porque temos tanto tesão por acontecimentos? Porque nos queremos que nossa vidas virem obras de cinema? Isto teria alguma correlação com a bomba de sangue muscular? Buscamos acontecimentos para alcançar emoções? Os acontecimentos então influenciam nossas emoções? Que emoções? Ah! As do músculo! Mas tenho lá minhas dúvidas sobre o músculo. Ele realmente é um agente de comunicação? Se nossas emoções forem reais e não reações químicas do nosso cérebro, e o músculo em questão tem real influência sobre nosso ser, e os acontecimentos gerem emoções... seria os acontecimento obra da força que age em nosso músculo? Seria de novo o tal do Deus? Será que esses determinados espaços de tempo onde as pessoas se exaltão são obras desse Deus? Então qual é a real importância desses acontecimentos além de pessoas se colocassem na posição de um diretor de teledramaturgia? Por quê?

sábado, 5 de julho de 2008

Questionamento #01

O que são sentimentos? São realmente reais? Existem coligações reais entre nosso coração e nossos sentidos? O que sentimos é real ou não passa de reações químicas em nosso cérebro? Baseado em que um simples órgão com a função exclusiva de bombear sangue para o corpo tem um valor agregado tão grande? O que ele faz a mais? E o fígado? E os rins? E o cérebro? O que torna o coração algo tão significativo e não um mero músculo? O que acontece ali? Teria ele um algum tipo de “poder”? Seria ele um meio de comunicação entre nós, pobres humanos mortais com alguma coisa além de nossa baixa percepção? Alguma coisa que transcende nossa dimensão? Que dimensão? Algo como um... como posso dizer? Hum... um Deus?! Porque estou aflito? Porque estou confuso? Porque essa mísera bomba de sangue me incomoda nesse momento? Seria um sinal? Que sinal? Porque sinal? Se esse Deus existir? Se esse Deus estiver querendo se comunicar comigo? Mas como? Ah, sim, através do músculo! Mas por quê? Para que? Isso eu quero descobrir!

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Realidade, Frustração, Fé e uma Lágrima


Pois é, era de se esperar que um mísero mendigo não tivesse êxito em sua vida tão facilmente. Eu não deveria estar escrevendo aqui tão cedo, uma vez que estava de cuia pronta para meu êxodo extracontinental. Mas como já diz o dito popular aonde é pregado que alegria de pobre dura pouco é totalmente verídico. Uma vez que fui pego completamente desprevenido com a notícia que minha boxeadora iria para um campeonato mundial em Tókio, frustrando assim o meu sonho de viver o resto da minha humilde vida ao lado da minha amada em Budapeste.

Encontro-me no momento completamente sem chão, onde a razão não faz mais sentido onde a única coisa que movia esses 70 kg de carne dura de noites mal dormidas nas escadarias do Fórum municipal de uma cidade do interior do Mato Grosso deixou de estar do meu lado. É dura a realidade, não alimento muito a idéia de que um dia ela possa voltar para mim, mesmo sendo perfeitamente possível, mas como vou entrar em contanto com ela? Como vou fazer-la apaixonar por mim novamente, se é que eu conseguir um dia. Sei que estou muito pessimista, mas essa é minha dura realidade que martela o meu crânio rompendo minha fé. A fé de que um dia eu possa ter um futuro que não seja meu corpo desfalecido na sarjeta é a que eu possa ter-la novamente em meus braços para que eu possa fazer os seus problemas pessoas tão pequenos perto do meu amor que eu me torne o seu porto seguro, e farei isso porque eu a amo, amo de maneira que nunca amei ninguém em toda minha odisséia pela América Latina.

Mas, a realidade infelizmente é outra meus caros amigos. Torno-me a encontrar vagando sem chão sob meus pé e ar sobre minha cabeça, uma atmosfera aonde os sons, as luzes, os odores se perdem no vácuo em que minha mente se afogou; a cura para isso? A esperança de que um dia que minha escandinava volte, ou apenas o tempo que passa deixando a marca mais profunda da natureza emocional de um ser humano.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Adeus America Latina

Hey hermanos! Sei que fiquei ausente por um grande intervalo de tempo sem ter as honrar de vós escreverdes nessa humilde pagina em meio a World Wide Web. Mas como já dizia os sábios senadores, suplentes e todos envolvidos em escândalos de baixo calão, para tudo tem uma explicação, bom, eu estive ausente da nossa pátria por um motivo de significado para mim. Adrienly, a minha paixão escandinava boxeadora que me levou a ludibriar um piloto de um monomotor que estava em uma odisséia de dar a volta no nosso planeta a me levar ao encontro da minha razão de vida. Devido a turbulências causadas por uma massa de ar frio entrando em conflito com uma massa de ar quente gerando uma tempestade fomos forçados a pousar em Budapeste, na mesma ocasião em que perdemos todo o dinheiro, roupas e mantimentos, o que nos restava era um incrível aparelho celular com sinal de satélite, para nossa sorte, eu conseguir entrar em contato com a Adrienly na sala de bate-papo, heterossexuais – de 30 a 49 anos, portanto tinha o número do celular dela, assim conseguir ligar e não tive muita dificuldade em pronuncias o inglês aprendido na CNN internacional que é transmitido na vitrine da Saraiva do centro de Belo Horizonte. Enfim, marcamos o encontro em Budapeste mesmo uma vez que estamos sem meio de transporte, e após algumas horas de auto-estradas européias Adrienly aparece em um Mercedez, sem reação alguma eu fiquei imóvel diante da minha tão sonhada boxeadora, era tudo que pedi a Deus, meu subconsciente em conflito buscando acreditar que aquele obra estava em minha frente com seus longos cabelos loiros, ombros largos dentro de uma blusa abotoada na altura dos seios esbanjando um decote ligeiramente sedutor. Após ter passado esse momento de euforia interna, pude enfim quebrar o silêncio quase paranóico que nos cercava, e em poucas palavras estávamos bastante confortáveis com a presença inusitada do outro. Adrienly nos levou para um hotel aonde podemos tomar um banho, que veio muito bem, pois meu ultimo banho foi há 3 dias com uma mangueira em um albergue em Santos.

Para não alongar demasiadamente esse fato ocorrido com minha pessoa, ficamos juntos durante 7 semanas aonde nos entregas de corpo e alma um para o outro, completamente apaixonada tomei uma importante decisão, decisão que me trouxe voltar para o Brasil para minha ultima visita antes de voltar definitivamente para Budapeste e viver com Adrienly por todo o resto da minha existência. O que me levou a tomar essa decisão? Vocês podem se perguntar, pois bem, em uma noite voltando para o hotel juntos eu disse que amava meu país e que não iria abandoná-lo, tal afirmação trouxe aos olhos da Adrienly um brilho de tristeza, parei e observei o silêncio vindo dela, e com uma entonação singela e verdadeira que jamais sairá da minha cabeça ela me disse: “Eu gosto de você, por isso eu queria você comigo aqui.”. A partir do momento que para muitos foi apenas uma frase, mas que para mim foi a mais pura declaração do fato de se gostar de alguém do sexo oposto, eu decidir jogar tudo para o alto e corresponder a minha paixão.

Por isso caros amigos, me retiro da pátria latina americana que me criou e me encontrarei em pouco tempo nas frias ruas européias onde viverei com minha boxeadora escandinava. Mas em consideração aos meus fiéis leitores continuarei escrevendo aqui e difundindo as experiências de um pobre mendigo nos braços de uma próspera campeã de boxe européia.

Adeus America Latina.