segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Adeus America Latina

Hey hermanos! Sei que fiquei ausente por um grande intervalo de tempo sem ter as honrar de vós escreverdes nessa humilde pagina em meio a World Wide Web. Mas como já dizia os sábios senadores, suplentes e todos envolvidos em escândalos de baixo calão, para tudo tem uma explicação, bom, eu estive ausente da nossa pátria por um motivo de significado para mim. Adrienly, a minha paixão escandinava boxeadora que me levou a ludibriar um piloto de um monomotor que estava em uma odisséia de dar a volta no nosso planeta a me levar ao encontro da minha razão de vida. Devido a turbulências causadas por uma massa de ar frio entrando em conflito com uma massa de ar quente gerando uma tempestade fomos forçados a pousar em Budapeste, na mesma ocasião em que perdemos todo o dinheiro, roupas e mantimentos, o que nos restava era um incrível aparelho celular com sinal de satélite, para nossa sorte, eu conseguir entrar em contato com a Adrienly na sala de bate-papo, heterossexuais – de 30 a 49 anos, portanto tinha o número do celular dela, assim conseguir ligar e não tive muita dificuldade em pronuncias o inglês aprendido na CNN internacional que é transmitido na vitrine da Saraiva do centro de Belo Horizonte. Enfim, marcamos o encontro em Budapeste mesmo uma vez que estamos sem meio de transporte, e após algumas horas de auto-estradas européias Adrienly aparece em um Mercedez, sem reação alguma eu fiquei imóvel diante da minha tão sonhada boxeadora, era tudo que pedi a Deus, meu subconsciente em conflito buscando acreditar que aquele obra estava em minha frente com seus longos cabelos loiros, ombros largos dentro de uma blusa abotoada na altura dos seios esbanjando um decote ligeiramente sedutor. Após ter passado esse momento de euforia interna, pude enfim quebrar o silêncio quase paranóico que nos cercava, e em poucas palavras estávamos bastante confortáveis com a presença inusitada do outro. Adrienly nos levou para um hotel aonde podemos tomar um banho, que veio muito bem, pois meu ultimo banho foi há 3 dias com uma mangueira em um albergue em Santos.

Para não alongar demasiadamente esse fato ocorrido com minha pessoa, ficamos juntos durante 7 semanas aonde nos entregas de corpo e alma um para o outro, completamente apaixonada tomei uma importante decisão, decisão que me trouxe voltar para o Brasil para minha ultima visita antes de voltar definitivamente para Budapeste e viver com Adrienly por todo o resto da minha existência. O que me levou a tomar essa decisão? Vocês podem se perguntar, pois bem, em uma noite voltando para o hotel juntos eu disse que amava meu país e que não iria abandoná-lo, tal afirmação trouxe aos olhos da Adrienly um brilho de tristeza, parei e observei o silêncio vindo dela, e com uma entonação singela e verdadeira que jamais sairá da minha cabeça ela me disse: “Eu gosto de você, por isso eu queria você comigo aqui.”. A partir do momento que para muitos foi apenas uma frase, mas que para mim foi a mais pura declaração do fato de se gostar de alguém do sexo oposto, eu decidir jogar tudo para o alto e corresponder a minha paixão.

Por isso caros amigos, me retiro da pátria latina americana que me criou e me encontrarei em pouco tempo nas frias ruas européias onde viverei com minha boxeadora escandinava. Mas em consideração aos meus fiéis leitores continuarei escrevendo aqui e difundindo as experiências de um pobre mendigo nos braços de uma próspera campeã de boxe européia.

Adeus America Latina.