segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

Movimento Aniquilação Biológica - Parte I


Não sei quanto a vocês, mas eu to com calor, muito calor mesmo. Recentemente fui obrigado a tomar um banho em um dos lagos do parque Ibirapuera, não sei quem estava mais imundo, eu, ou o lago. Enfim, logo ao sair daquele banho sub humano eu vi o porque daquele ar escaldante, era carro, ônibus, caminhões e motos para todos os cantos. Fiquei indignado quando vi uma pobre senhora ligeiramente gorda que tentava atravessar a avenida, uma verdadeira odisséia, carros passando tão perto da senhora que em várias vezes eu sentia ate uma angustia no coração caso eu assistisse àquela senhora voar completamente desengonçada em direção ao vidro do carro. Agora me digam, pra que isso tudo? Pra que tanto carro? Há 50 anos atrás vivíamos em harmonia usando a nossas próprias pernas que a natureza nos deu, bicicleta e veículos de tração animal, sem contar com a consciência limpa por não estar aumentando um buraco na camada de ozônio que e a única coisa que lhes protege da radiação solar, e também não precisar se tornar um dependente de uma multinacional especializada em extração de petróleo. Ah o petróleo, motivo de guerra, desordem, ambição e sede por dinheiro.
Mas quem sou eu? Que poder tem um pobre mendigo de origem desconhecida tem para falar, opinar e sugerir alguma coisa? Pois bem, eu vivo na mesma estratosfera que todos vocês, respiro o mesmo ar que vocês e ainda sofro com o calor hiper-tropical. Seria tão fácil e saudável se voltarmos a andar usando nossas próprias pernas, ou usá-las em forma de exercício aeróbico para chegarmos ao nosso respectivo destino. Seria mais saudável abominar os cancerígenos sanduíches de Fast-Food. Gente, eu assistir em uma vitrine do Wal Mark em Goiânia o documentário Super Size Me, fiquei completamente assustado com aquilo. Para quem não sabe o Super Size Me é um documentário onde um cara com um bigode horrível, mas de saúde perfeita se propõe a passar 30 dias se alimentando de produtos do McDonalds, o cara simplesmente deforma, e o documentário termina com o cardiologista do cara dizendo a ele que se ele não parar com essa aventura em busca do desconhecido ele iria acabar com as canelas esticadas dentro do paletó de madeira.
Não queria falar mal, mas é impossível. É tudo culpa dos malditos Anglo-Saxônicos por nos matar aos poucos com seus Fast-Food com batatas mutante de 5Kg, nos matam nos fazendo respirar seu monóxido de carbono que sai dos seus malditos utilitários esportivos queimando 7Km/L. Eles nem sequer tem a humildade e raciocínio de assinar o Protocolo de Kyoto.
E pra mim basta, fiquei furioso e não tenho mais a mínima condição psicológica e financeira de continuar com essa difusão de idéia.
Deus salve a América Latina!

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